Minha Missão de Tempo Integral: Maceió, agosto de 1987

Publicado em 1 de janeiro de 2007 e atualizado em 4 de março de 2024

O último distrito que liderei e eu (segundo da direita p/ esquerda)
O último distrito que liderei e eu (segundo da direita p/ esquerda)

Fazia parte de nossa área Nova Restinga, em Porto Alegre, um bairro afastado chamado Belém Novo. Chegar lá levava uma hora, em média. Voltar era ainda mais demorado, pois o mesmo ônibus que leva não traz de volta e tínhamos que ir até o centro da cidade para lá pegarmos o que vai para Restinga.

Tentávamos voltar de Belém Novo numa noite em que os ônibus não paravam no ponto por estarem completamente lotados. Ficamos esperando o mesmo tempo que levamos para chegar lá, sem sucesso. Minha preocupação era com uma palestra para a qual já estávamos atrasados e eu não queria perdê-la de jeito nenhum. Nossa única alternativa para não perder o compromisso era tomar táxi, com o qual chegaríamos em dez minutos. O problema é que táxis são caros e me pareceu que não deveria gastar um dinheiro que me faria falta depois.

Mas me veio à lembrança que o dinheiro recebido pelos missionários, seja de seu próprio fundo ou do fundo missionário da Igreja, é sagrado e deve ser gasto com o trabalho missionário. Aquela era uma grande necessidade: salvar uma palestra com uma família que nos aguardava. Era uma responsabilidade sagrada.

Assim pensando, sem me importar se faria falta depois, resolvi gastar o dinheiro que tinha no bolso com o táxi e salvar uma palestra. A família não esperou em vão e nós não esperamos para ver o retorno de nossa fé.

Restava-me saber quanto tempo teria que esperar até ver o retorno de minha fé em relação à minha família. Minha angústia com eles e com o dilema sobre o possível retorno antecipado para casa me deixaram parecendo um trapo em alguns momentos. Houve até uma devocional de distrito que foi dirigida por outro élder, pois eu estava imprestável. Ninguém podia imaginar o quão mal comecei alguns dos dias de trabalho. Embora tentasse disfarçar ao máximo para não influenciar o trabalho dos outros élderes, não consegui deixar de transparecer que me sentia deprimido e angustiado. Meu companheiro comentou: “Acho que você vai enlouquecer”.

Minha aparência deveria mesmo estar alterada. Nessa angustiante busca por uma resposta, flagrei-me fazendo todo tipo de maluquice: puxar os cabelos, roer as unhas, socar paredes, suspirar profundamente, não comer, não sorrir e até não falar. Pensei que não mais seria capaz de dirigir trabalho algum, porque não conseguia pensar em outra coisa senão na decisão a tomar. Houve uma manhã na qual eu estava disposto a não sair de casa, recolhendo-me ao mais profundo isolamento à procura de uma resposta nas escrituras, na meditação e na oração, mas não o fiz porque não queria ser o responsável pelo prejuízo nas metas do distrito e da zona.

Para buscar alívio, tive a idéia de fazer uma divisão com o sênior da outra dupla e ir para a área dele, deixando-o dirigir o trabalho. Acho que ele foi inspirado a falar sobre o assunto que tanto me incomodava e começamos a trocar idéias. Sugeriu que pedisse ao presidente a antecipação de minha partida porque isso o obrigaria a entrar em contato com a sede da Igreja em Lago Salgado. Se os irmãos de lá disserem “sim”, eu entenderia isso como uma concordância do Senhor. Se disserem “não”, entenderia como sendo do desejo do Senhor que eu fique.

A idéia me pareceu fantástica, por isso a pus em prática. Então passei a me sentir como Joseph Smith, “calmo como uma manhã de verão” (D&C 135:4). Voltei a ser o que sempre fui: alegre, disposto, comunicativo e espiritual. Voltei até a receber manifestações do Espírito, quando, uma noite, já quase dormindo, Ele me fez saber que as luzes de fora da casa estavam acesas e a porta da frente havia sido esquecida aberta. Esse mesmo Espírito Se fez presente quando batizamos o namorado de uma jovem a quem batizamos no mês passado.

Dias depois, quando procurei o presidente para saber o que Lago Salgado havia dito a meu respeito, recebi uma resposta inesperada, num tom que me fez rir muito depois do susto:

“Lago Salgado não disse nada, élder”.

Ele não havia procurado as autoridades-gerais. O motivo era simples: não havia necessidade. Os presidentes de missão têm autonomia para autorizar a volta de um missionário para casa até um mês antes do prazo normal sem necessidade de pedir autorização.

Em outras palavras, de volta à estaca zero!

Mas desta vez eu tinha que fazer alguma coisa. Não seria possível continuar com essa dúvida atroz em minha mente perturbando meu sono, atrapalhando meu trabalho e influenciando meu distrito. Foi então que tive a idéia de pedir ao presidente uma bênção de conforto e conselho.

Notei que a bênção pronunciada por ele continha alguns elementos de minha bênção patriarcal, o que me encheu de paz e confiança. Era como se um canal de comunicação entre mim e os céus tivesse sido aberto e o véu que separa este mundo daquele tivesse sido rompido. Durante a bênção, senti-me muito, mas muito próximo do Senhor.

Foi através dessa bênção que obtive a confirmação de que o Senhor está satisfeito com meu trabalho, o que me deixa imensamente feliz. Também ouvi Dele o conselho de que vou encontrar a segurança de que necessito nas escrituras. Quanto à minha família, há grandes chances de que ela venha a abraçar o evangelho. Por fim, quanto à decisão de voltar ou não para casa um mês antes, bem, “essa decisão está em ti mesmo”.

Para quem esperava ouvir sim ou não como resposta, fiquei frustrado. Eu realmente esperava que o Senhor me dissesse o que fazer. Ao invés, ouvi que a decisão é minha, não Dele.

Desta vez, porém, percebi que havia uma mensagem oculta nas entrelinhas do recado do Senhor. Pus-me a ponderar sobre o que Ele me dissera. Ora, se Ele está me deixando à vontade para decidir, significa que, qualquer que seja minha decisão, contará com Sua aprovação. Essa era a resposta! Então, podendo garantir Sua bênção e minha matrícula na faculdade, acabei decidindo encerrar a missão um mês antes. Fim do sofrimento!

Acertei com o presidente que partiria neste mesmo mês. Sendo assim, dei um ponto final às minhas angústias e tratei de aproveitar ao máximo meus últimos dias de missão.

Com o ânimo renovado, nem dei bola para o fato de ter havido dias em que bati em portas o dia inteiro, além de só ter ouvido os membros dizerem que não falaram da Igreja para ninguém. No meio dessas provações, apareceu um rapaz procurando a Igreja e, depois de assistir a uma reunião, ficou tão empolgado que quis voluntariamente se tornar parte dela.

Também não me abateu o desânimo que assolou os outros élderes. Encontramo-los já quase dormindo ao chegarmos em casa no horário normal, quando deveríam estar chegando junto conosco. Perguntados sobre o que havia de errado, o sênior respondeu: “Voltamos para casa às oito horas. Não conseguimos dar uma mísera palestra o dia inteiro. Todas as que tínhamos marcadas caíram, nossos contatos foram em vão e até os membros resolveram sair de casa todos ao mesmo tempo”. Compadeci-me de suas dores, sei bem o que é isso, é algo mais amargo que fel. Nosso trabalho também não foi dos melhores, mas em minha mente havia a firme resolução de não me deixar abater. Sempre encontrei algo para fazer, mesmo que não resulte em palestras. De qualquer maneira, parado nunca fiquei.

Para combater o desânimo deles, dividi com eles no dia seguinte. Era chegada a hora de retribuir a injeção de ânimo que aquele mesmo sênior havia me dado dias antes. E a tática deu tão certo que, num só dia, ambas as duplas deram tantas palestras quanto normalmente só se dá em uma semana. Até referências dos membros recebemos!

Nosso trabalho prosseguiu a todo vapor. Uma semana antes de minha partida, já havia quem se lamentasse e até chorasse por isso. Um amável e simpático casal de velhinhos que começamos a ensinar chorou ao saber que eu ia embora.

Mas minha última semana ainda reservaria várias oportunidades para pôr minha fé à prova. Uma delas veio numa repentina tempestade que se formou quando estávamos próximos à casa de uma família a quem daríamos uma palestra, e não tínhamos sequer um guarda-chuva para proteger ao menos nossos livros e folhetos na saída. Tínhamos duas opções: dar a palestra e sair debaixo de temporal uma hora mais tarde, ou transferir a palestra para outro dia. A família insistia em dizer que deveríamos correr para casa e fugir do banho que seguramente tomaríamos se ficássemos, mas resolvi fazer com que o espírito dominasse o corpo e ficamos para dar a palestra, em detrimento de nós mesmos.

E aconteceu que, quando estávamos prontos para sair, a forte chuva parou.

Participei também de uma devocional de zona, na qual fui solicitado a dar um treinamento de improviso porque um de nossos líderes de zona estava ausente e, de todos os presentes, eu era o mais qualificado para substituí-lo. Então falei sobre a importância da união, citando D&C 38:27 como escritura chave (“Eu vos digo, sêde um; e se vós não sois um, não sois Meus”). Contei minhas grandes experiências em Livramento e em Restinga decorrentes da união entre os missionários de distrito e de zona. Depois, prestei meu testemunho dizendo:

Sou feliz por saber que, no dia do julgamento, o Senhor não cobrará nossos números, mas nossos corações. Se nossos corações estiverem voltados para o trabalho, nossos números serão altos. Que possamos ter um coração puro.

Domingo, dia 16, foi o dia do último: último proselitismo, últimos testemunhos, últimas palestras, última sacramental, “última vez que você me vê”… Era inacreditável que vinte e três meses já se haviam passado. Estava eufórico e triste ao mesmo tempo. Foi um dia no qual mergulhei em profundas reflexões sobre meu trabalho, meu desempenho e sobre como seria minha vida dali por diante. Na madrugada seguinte quase não consegui dormir de tão ansioso que eu estava.

No dia seguinte, o homem que aprendi a amar como a um pai me entrevistou pela última vez. Os trechos mais importantes da entrevista (exceto a parte na qual fez perguntas para emitir uma recomendação para o templo), transcritos da gravação que fiz em fita cassete, seguem abaixo:

Acho que você fez bastante por seus pais, elder. Parece que ainda existem alguns pequenos motivos de ofensa para eles. Já lhe falei disso várias vezes e torno a falar que todo respeito e amor por eles é pouco. Poderão ficar bravos com você às vezes, mas assim mesmo ainda são seus pais e lhe ajudarão quanto mais os respeitar. É óbvio que eles o amam. Estão preocupados com coisas com que qualquer pai se preocuparia e não os vejo fazendo nada que eu também não faria. Você nunca terá o direito de levantar sua voz contra eles e lhes faltar com o respeito. Às vezes pensamos que podemos fazê-lo, mas sempre que o fizer, você estará errado e se arrependerá mais tarde. Se isso acontecer, pensarei no que fez na missão: terá aprendido alguma coisa na missão? Estão ofendidos com a Igreja, mas acho que, como são pessoas com alto nível de instrução, com o tempo analisarão tudo e verão que sua missão foi altamente benéfica para você e para eles também.

Você é aquele pivô que trará seus pais para a Igreja porque seu comportamento deverá ser sempre exemplar. Para isso é necessário que, além de estudar as escrituras, se mantenha sempre próximo do Senhor através de suas orações. Estudo das escrituras e orações são canais de comunicação com o Senhor e por meio deles você sempre saberá como resolver seus problemas. Quando lemos as escrituras e oramos, o Senhor não tirará os problemas de nossa frente, mas nos dará sabedoria, força e inteligência para saber como resolvê-los.

Espero que leve para casa aquela disciplina que tinha aqui para estudar as escrituras.

A Palavra de Sabedoria tem muito mais poder do que parece. Se a guardarmos, seremos muito abençoados, e além disso teremos um corpo sadio e uma mente sã para fazer tanto o trabalho profissional quanto o espiritual.

A Lei do Dízimo é aquela lei na qual o Senhor diz que seu cumprimento nos trará tão grandes bênçãos como nem lugar para recebê-las teremos. Isso não quer dizer que o Senhor fará dinheiro cair do céu, mas lhe dará sabedoria e inteligência para saber como usar, como gastar e como manusear o seu dinheiro, e isso é uma bênção maravilhosa. Você será um homem totalmente livre financeiramente.

Cuidado com o dia do Senhor. Na minha opinião, costumamos fazer dele mais um feriado do que um dia santificado, e isso é perigoso. É claro que não vou lhe dizer o que você deve e não deve fazer nesse dia, e você também não deve criticar ninguém que faça algo que você não acha certo ser feito nesse dia.

Não critique líderes! Sei que isso é difícil de evitar, é comum, mas não faça. Se quer ser um homem honrado, não o faça. Se vier alguém para o seu lado falando de um deles, retire-se, porque não existe, nem nunca existiu, nem nunca existirá, líderes chamados na Igreja que não foram chamados pelo Senhor. Sei que há muitos que dizem: “Ah, mas como aquele homem pode ter sido chamado pelo Senhor? Olha lá o que ele está fazendo!” Mas ele foi, todos foram. Não importa quem seja, todos foram chamados por Deus.

Nunca quebre a lei da castidade. Nunca! Não quebre a lei da castidade.

Agora, se você guardar esses itens dos quais falei, será que haverá outro mandamento que não quererá guardar? Aí é que você será como o Salvador disse: a luz do mundo. Não somente para seus pais, mas para seus amigos, vizinhos e todos os membros da Igreja. Precisa lembrar-se que, onde quer que estejamos, sempre estaremos rodeados de gente e aí o Senhor disse que devemos ser a luz do mundo. Nunca esqueça do que lhe disse no início: o estudo das escrituras e as orações o ajudarão a manter aquele espírito que fará de você a luz do mundo.

Depois disso temos o estudo, o trabalho e o casamento, coisas importantíssimas. Não preciso falar muito sobre seus estudos, pois parece que tudo já está preparado para você, mas a única coisa que lhe digo sobre isso é que, seja lá o que for que você estude, seja o melhor. Você precisa lutar para ser o melhor e para estar bem informado naquela área de trabalho que escolheu. E como o dinheiro que você vai usar na faculdade será dado por seus pais, use-o como se o tivesse ganho com seu próprio suor. Use-o sabiamente, como fez na missão.

Quanto ao casamento, vou ser bem franco. Precisamos ter bastante cuidado. Não caia no erro de supor que não pode namorar uma moça de fora da Igreja só porque não é membro da Igreja. Isso é ser muito fanático. De qualquer modo, é preciso namorar dentro dos padrões da Igreja, além do que, como já está mais do que dito, seu casamento deve ser um casamento celestial. Sua família tem que ser uma família celestial. Não posso falar muito sobre isso, mas lembre-se que tudo tem que ser feito da maneira do Senhor. Quando decidir casar com alguém, leve sua decisão ao Senhor e obtenha dele o Seu consenso. Também não vou lhe dizer que você tem que casar logo, mas faça-o assim que puder.

O presidente e sua esposa (à dir.) oferecem-me um jantar de despedida em sua residência
O presidente e sua esposa (à dir.) oferecem-me um jantar de despedida em sua residência

À noite, a família do presidente me ofereceu um jantar de despedida e uma reunião de testemunhos. O Espírito nos encheu de doces e profundos sentimentos. Notei que aquele era um lar abençoado. Quero estabelecer o meu de acordo com aquele: harmonioso, espiritual e feliz.

Nessa reunião, o presidente citou em seu testemunho seu profeta predileto: Néfi. Disse que devemos ser os Néfis modernos na fé, citando uma escritura muito conhecida de todos os santos dos últimos dias: 1 Néfi 3:1-7.

No dia seguinte, já estava de novo em São Paulo. Como sou apaixonado por aquela cidade! Meu coração bate mais forte e meu peito arde de amor por ela, que me viu nascer e crescer. E, novamente, no templo. Que alegria recordar os momentos em que fiz minha própria investidura!

Mais um dia, e de volta ao lar. Como é bom estar de volta, rever minha família, meu lar e meus amigos! Papai nem me deu tempo de desfazer as malas, foi logo me “arrastando” para um restaurante.

Em meus primeiros dias depois de ser desobrigado do chamado de missionário de tempo integral, já deu para sentir que é difícil viver sem um amontoado de regras e horários para cumprir. Essa liberdade é gostosa e preocupante ao mesmo tempo. Era através da disciplina missionária que eu obtinha espiritualidade bastante para ser guiado pelo Espírito o tempo todo. Mas e agora?

Já estive em Campina Grande para efetuar minha matrícula na faculdade, já revi uma porção de gente, já fui o centro de muitas atenções e já estou de volta à velha rotina. Um dia teria mesmo que voltar ao mundo para cuidar da vida, mas começo a sentir saudades da missão. Lá, pelo menos, sentia-me espiritualmente bem mais protegido do que aqui, certamente por causa dos motivos que descrevi acima.

A falta da rígida disciplina espiritual da missão está me levando à desorganização. Não sei se isso é normal para quem não está em missão. Pode ser que, de tão envolvido com o trabalho missionário, eu ainda esteja achando que aquele é o normal para todo mundo. Não li mais as escrituras regularmente, nem mais orei tão intensamente e aquela espiritualidade que eu trouxe comigo da missão e do templo em grande parte foi embora. Será que todos os ex-missionários passam por isso?

Oração, jejum, leitura das escrituras, afastamento de lugares, situações e leituras impróprias e boa música são armas de que posso dispor. Pelo Espírito conheço o Senhor, Dele não quero me afastar. Não me entregarei ao inimigo, tenho muitas armas para vencê-lo.

Que o Senhor me abençoe.


Aqui termina o resumo de minha experiência como missionário de tempo integral. Você está convidado a prosseguir com a leitura a partir de A vida depois da missão de tempo integral.

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6 comentários em “Minha Missão de Tempo Integral: Maceió, agosto de 1987

  1. Muito bom! Contagiante! Empolgante!
    Li todo o seu diario de sua missão em 3 dias.
    Em todo meu tempo livre dava vontade continuar a leitura.
    Me fez lembrar de minhas experiencias na Missao Brasil Brasilia.
    Algumas experiencias suas tão empolgantes que eu lia em voz alta pra compartilhar com minha esposa.
    Parabéns!

  2. Já conhecia o seu site há uns 2/3 anos atrás, e as publicações que mais me despertavam/despertam o interesse é sobre a sua missão de tempo integral. Já tinha lido anteriormente mas este ano li todos os textos novamente e até o final, motivado por poder ser um futuro missionário (estou esperando meu chamado chegar) e assim me banquetear com toda literatura missionária que eu encontrar.
    Quero parabenizar-lhe pelo excelente conteúdo de caráter espiritual – posso testificar disso, pois senti muitas vezes o Espírito ao lê-los – que me ajudou bastante no sentido de realizar uma missão de tempo integral daqui há pouco tempo. Desejo viver experiências espirituais assim como você viveu e quero ser convertido ao evangelho assim como você foi convertido no período de sua missão. Também senti o desejo imenso de publicar as minhas experiências ao término da minha missão, e atribuo o motivo desse desejo, em grande parte ao seu trabalho que pude desfrutar. Obrigado!

  3. Muito legal poder ler suas histórias de missão. Identifiquei-me com várias delas. Eu retornei da missão há quase 3 meses e também servi no Rio Grande do Sul, na Missão Santa Maria. Também passei por Alegrete e me deu uma leve “trunkeza” ao ver a foto da capela do Centro e ver você andando nos trilhos que passam nas Pedreiras (que pertencem à ala em que servi).

    Por acaso conheci a Cláudia, cujo comentário está acima do meu. Fomos do mesmo distrito no CTM, hehe.

    De qualquer forma, muito obrigado por ter compartilhado suas experiências! Pude reviver o espírito que senti na missão…

  4. Quero agradecer-lhe por deixar seu Diário na Internet, pois foi lendo-o que realmente me decidi a servir em uma missão de tempo integral. Desde que me batizei eu tinha o desejo de servir, mas ainda tinha dúvidas. Sua história me aproximou ainda mais desta obra maravilhosa que é a missão e fez meu coração sentir o que eu realmente queria. Ao ler seu diário, fiquei tão encantada com o Rio Grande do Sul que fiquei com muita vontade de servir lá e, por obra do Senhor, entregaram-me meu chamado ontem e fui designada a servir em Porto Alegre Sul!!!!!!!!!

    Obrigada! Seu exemplo foi um instrumento que o Senhor usou para tocar meu coração. E o melhor, estou com um sentimento muito bom de que estou fazendo a coisa mais correta aos olhos do Senhor.

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