Esses antimórmons são uma graça!

Publicado em 5 de junho de 2008 e atualizado em 13 de fevereiro de 2024

Tenho tido uma experiência sui generis observando um grupo de apóstatas da Igreja tentando disseminar na mente de membros ativos — eu inclusive — a mesma semente de dúvida que os levou pelo caminho da apostasia e da franca oposição e perseguição à Igreja.

Tudo começou com minha participação no programa Superpop, de Luciana Gimenez, na Rede TV. Foi a partir de então que alguns desses antimórmons me elegeram como um de seus alvos.

Como fui ao programa munido de um balde d’água em vez de gasolina, “mórmon covarde” foi uma das expressões mais suaves usadas por eles para me descrever em uma comunidade do Orkut da qual participam. Choveram xingamentos e impropérios contra mim. Na maior parte dos casos, é de gente que queria ver o circo pegar fogo. Como não lhes dei essa diversão, encontraram nisso um pretexto a mais para pegar no meu pé.

É interessante ver como perderam não só o testemunho, mas também a educação, o respeito, a dignidade e o senso de ética. Alguns perderam até a honestidade. Parece que agora sua razão de viver é procurar cada mínimo pretexto para cuspir no prato em que comeram. Quando não encontram, inventam, mentem, deturpam e criticam por esporte, caso em que nem é preciso haver qualquer sombra de fundamento nas críticas, basta estarem carregadas de difamação, sarcasmo, infâmia, sordidez, injúria, calúnia, maledicência, escárnio e outros atributos menos dignos — denunciando a evidente influência de Satanás nesse tipo de comportamento.

Uma dessas pessoas — um ex-missionário que se exibe no Orkut em fotos só de cueca, o mesmo que me chamou de “mórmon covarde” — resolveu partir para confronto direto comigo deixando em meu perfil recados provocadores em que me desafia a responder seus questionamentos sobre doutrina e práticas da Igreja. Quando li o primeiro, dei risada de sua vã esperança em plantar a semente da dúvida em minha mente. É mais fácil o céu cair em minha cabeça do que alguém conseguir que eu duvide do testemunho que recebi de Deus — caso em que seria melhor mesmo que o céu caísse em minha cabeça.

Após pensar por um momento no que eu poderia dizer-lhe em resposta, acabei escrevendo isto:

Não tenho resposta para suas perguntas. E o testemunho que tenho da Igreja me impede de crer que a maneira como você vê as coisas seja verdadeira. Não vejo rigorosamente nada errado no que ela ensina ou faz. Creio firmemente que essa certeza me foi dada por Deus. Eis porque a única coisa que tenho a dizer a você é: “Que julgue Deus entre mim e ti e te recompense de acordo com teus feitos” (D&C 64:11).

Isso não significa que precisemos ser inimigos. Você pode ter abandonado a Igreja, mas continua sendo meu irmão. Por isso, devo-lhe o mesmo respeito e consideração que dispenso a meu bispo, por exemplo. Eis porque não vou debater doutrina com você e vou apenas orar para que nosso Pai Celestial o abençôe.

Não adiantou. Pouco depois, deixou outro recado igualmente provocador — o qual, a exemplo do primeiro, foi sumariamente apagado. Não ri desta vez. Na verdade, fiquei triste por vê-lo empenhado em negar o Espírito que um dia recebeu. Ele vai mais além: faz questão de demonstrar publicamente que quebrou e continua quebrando todos os convênios que um dia fez com nosso Pai, debochando de coisas sumamente sagradas e que deveriam ser guardadas para si. Foi inevitável deixar de lembrar das palavras do Profeta Joseph Smith:

Eis que, antes de o perceber, é abandonado a si mesmo, para recalcitrar contra os aguilhões, perseguir os santos e lutar contra Deus. (D&C 121:38).

Era óbvio que aquele meu irmão estava querendo aparecer e causar choque. Soube que ele vem fazendo o mesmo com outros membros da Igreja. Parece que se sente na obrigação de “denunciar” o que lhe parece errado na doutrina e práticas da Igreja.

A melhor maneira de combater quem quer chamar a atenção é ignorando essa pessoa. A princípio decidi fazer só isso mesmo. Mas não me senti espiritualmente confortável em meramente ignorá-lo desta vez. Ao invés, senti que deveria prestar-lhe meu testemunho novamente. Então escrevi isto:

Sei que não adianta nada dizer o que estou para dizer, mas, ainda assim, senti que deveria.

Se, depois de ter chegado ao conhecimento e ao testemunho que tenho, alguém apontasse uma arma carregada contra minha testa ameaçando-me de morte se eu não negasse a Igreja e minha fé, eu preferiria a morte. Ela me seria mais doce do que negar o testemunho que me foi dado pelo Espírito sobre a Igreja e sobre tudo que ela ensina e pratica.

Então, meu estimado irmão, saiba que está perdendo seu tempo comigo com esses questionamentos inóquos. Você não será capaz de colocar o menor fiapo de dúvida em minha mente. Esses questionamentos são seus, não meus. Como eu já disse antes, não vejo rigorosamente nada errado na doutrina, nos ensinamentos e nas práticas da Igreja. Meu testemunho é forte demais para ser abalado com suas dúvidas humanas. Se realmente quer plantar a semente da dúvida em minha mente, tem que pedir a Deus que o faça. Só Ele pode tirar de mim o que me deu. Não é você, com suas palavras de homem, que será capaz disso.

Se, ainda assim, quiser desperdiçar seu tempo comigo, é livre para fazê-lo. Mas seus recados em meu perfil continuarão sendo sumariamente apagados. É inútil para você continuar com isso. Conselho de amigo.

Sei que devo ter fé e esperança, mas no momento elas me faltam no caso dessa pobre alma escravizada pelo inimigo. Até o momento, ele não parece disposto a libertar-se desse jugo. Ao invés, demonstra ávida disposição para sentar-se na roda dos escarnecedores dedicados a debochar da Igreja e de seus membros, comunidade da qual um dia fez parte.

“Até quando, ó (…) escarnecedores, desejareis o escárnio?” (Provérbios 1:22)

Esse caso me lembra outro em que um participante de meu antigo grupo no Yahoo justificou sua saída do grupo dizendo que não poderia mais fazer parte dele por ter “enxergado a verdade”. A verdade, no caso, era a apostasia. Ele e sua noiva, ex-missionária, converteram-se a uma denominação evangélica. No que me diz respeito, estaria tudo bem não fosse o fato de o rapaz ter-se engajado em uma espécie de cruzada santa para me convencer de que eu estava errado em não me demover de meu lugar, como ele fez. O sujeito foi tão insistente que chegou a ser inconveniente. Não adiantou lhe dizer repetidas vezes que, se queria que eu me convencesse de sua lógica humana, teria que pedir a Deus que o fizesse, pois só Ele poderia tirar de mim o testemunho que me deu. Também não adiantou simplesmente ignorar suas mensagens, pois, quanto mais eu o ignorava, mais ele insistia, por certo imaginando que meu silêncio indicava dúvida e fraqueza. Parecia praga de mulher traída! Ele realmente estava convencido de que fazia um favor a Deus com aquela obcessão em tentar me fazer “abrir os olhos”. Só consegui que parasse quando lhe disse que, ao contrário do que supunha, eu não estava prestando a mínima atenção a nada do que dizia. Isso parece tê-lo ofendido. Então se foi, não sem antes dizer que ia rogar a Deus que me iluminasse e me fizesse “despertar do sono do inferno”.

Eu mereço…

Acho que esse pessoal nunca conheceu (ou esqueceu) o poder do testemunho do Espírito. Deve supor que sua falível lógica humana tem mais poder de convencimento que o testemunho prestado pelo Deus Todo-Poderoso, ao qual agora perseguem. Ao mesmo tempo em que acho graça de suas inúteis tentativas de me demover do testemunho que recebi de Deus, entristeço-me com a perspectiva de que venham a passar para o outro lado do véu ainda submersos no lamaçal da apostasia. Que apostatem, se quiserem, mas não percam a dignidade! Nada há mais triste que um apóstata ética e moralmente vazio.

Para essas pessoas, deixo como admoestação as palavras do Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze Apóstolos, proferidas em discurso na Conferência Geral de abril de 2008 (a íntegra do discurso pode ser lida e assistida aqui):

Alguns estão perdidos por se desviarem do caminho. Com exceção do Senhor, todos cometemos erros. A questão não é saber se cairemos ou tropeçaremos, mas, sim, como reagiremos. Alguns se afastam do redil depois de cometerem erros. Isso é muito triste. Sabiam que a Igreja é um lugar em que pessoas imperfeitas se reúnem — mesmo com todas as suas fraquezas mortais — e se tornam melhores? Todos os domingos, em todas as capelas do mundo, encontramos homens, mulheres e crianças mortais e imperfeitos, que se reúnem em fraternidade e caridade, esforçando-se para tornarem-se melhores, para aprender por meio do Espírito e incentivar e apoiar uns aos outros. Nunca vi nenhuma placa na porta de nossas capelas com os dizeres: “Entrada Permitida Somente para Pessoas Perfeitas”.

(…)

O Senhor sabe que cometeremos erros. É por isso que Ele sofreu por nossos pecados. Ele quer que voltemos a nos erguer e nos esforcemos para melhorar. Há alegria entre os anjos de Deus pelo pecador que se arrepende.

A vocês que se afastaram por terem sido ofendidos, peço que deixem sua mágoa e raiva de lado. Peço que encham o coração de amor. Há um lugar para vocês aqui. Venham, juntem-se ao redil, consagrem suas habilidades, talentos e aptidões. Vocês se aperfeiçoarão com isso, e outros serão abençoados por seu exemplo.

Para os que se afastaram por causa de questões de doutrina, não podemos desculpar-nos por pregar a verdade. Não podemos negar a doutrina que nos foi dada pelo próprio Senhor. Em relação a esse princípio, não fazemos concessões.

Entendo que às vezes as pessoas discordam da doutrina. Podem até chegar a ponto de chamá-la de loucura, mas repito as palavras do Apóstolo Paulo, que disse que às vezes as coisas espirituais podem parecer loucura para os homens. Apesar disso, “a loucura de Deus é mais sábia do que os homens” (I Coríntios 1:25; ver também v. 18).

Na verdade, as coisas do Espírito são reveladas pelo Espírito. “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Coríntios 2:14).

Testificamos que o evangelho de Jesus Cristo está na Terra hoje. Ele ensinou a doutrina de Seu Pai: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo” (João 7:17).

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21 comentários em “Esses antimórmons são uma graça!

  1. Olá Marcelo, fui muito edificado com a leitura desse seu relato, oxalá todos os Santos tivessem a mesma determinação que vc tem em defender as nossas convicções, os nossos testemunhos. Parabens !!

  2. oi!!!

    Eu fui vitima do homem cueca e do tal de ismael moura. U ajuda o outro, o homem cueca assume o que faz, mas o moura se esconde atras de familia e religiao. Quem tem uma religiao nao necessita sair por ai metendo o pau na outra. Nao somente a religiao mormon e atacada, se buscar nas comunidades , ha pessoas de todas as religioes fazendo o que essas pessoas insanas fazem.
    Tambem tem a raimunda… ela ate que eh educadinha, nao vai na comunidade de ninguem com baixarias.. ela responde no perfil dela mesma. Mas, o problema dela eh que ela era apaixonadissima por um elder americano, foi para a missao atras de elder americanos, ate em Utah ela foi parar. Mas, como nenhum gringo deu moral pra ela…. ficou triste, e logo abandonou a igreja…. Entao eh desse tipo de pessoas que estamos falando. Gente que acha que vai ganhar alguma coisa em troca se batizando. Tanto que esta provado, essas pessoas se afastam, simplesmente porque nao recebem em troca aquilo que queriam.

    Religiao, eh bom, ajuda muita gente.. independente de religiao, Cada um encontra a sua e pe na tabua.. em busca de Deus.

    Acho que esse tipo de gente, deveria se preocupar mais com problemas realmente serios, ajudar quem necessita, Ajudar ao proximo…Coisas que eu nao vejo em nenhuma comunidade de ex de nenhuma religiao fazer…..

    Em tempo: os mormons ajudam muita gente….!!!! nao defendendo eles …. mas eles ajudam…. e os ex????? o que eles fazem????

    Apenas, tentam convencer eles mesmo de que a religiao nao presta…..

    Pior que um mormon.. eh um ex mormon….. sabe porque??? um ex mormom… perde tudo ao deixar a igreja, perde amor, dignidade, compaixao, inteligencia…. e a cada dia vejo eles no fundo do poco….

    gracias

  3. Caro Marcelo Todaro
    Corria o ano de 1995 quando recebi um pedido do nosso irmão Nilson para responder o conteúdo de um livro apóstata muito interessante; porque dizia do esforço de Leola Woodruff para provar aos mórmons, pela bíblia, que eles estavam em erro.
    segue o que respondi na época:

    CARTA 22

    Prezado Nilson
    Foi muito bom e instrutivo para mim você ter-me apresentado a mais esse demônio – O demônio que domina os sabatistas; para que o Espírito que está em mim dê-lhe combate.
    Sua poderosa sofismaria está contida no livro que me deu para analisar, “Valley of Decision”, de Leola Woodruff. Sendo a autora uma descendente do Presidente Willford Woodruff, é notável o fato dela ter sido convertida ao sabatismo depois de ter sido nascida e criada na religião dos Santos dos Últimos Dias.

    De acordo com o texto, Leola e seu jovem marido Carl, também mórmon, foram convertidos pela pregação da sogra “Mamãe Woodruff”, também criada no mormonismo e convertida ao sabatismo havia dezenove anos. Os mestres visitantes e parentes não conseguiram demover Leola de sua nova fé, e acabaram perdendo a batalha para o demônio que já havia dominado irremediavelmente as mentes daqueles ex-mórmons.

    Desde 1993 o livro escrito por Leola foi traduzido para o português e editados 5.000 exemplares na primeira edição – Casa Publicadora Brasileira, Rodovia SP 127 – Km 106 CEP 18270-000 – Tatuí SP.

    É um demônio poderoso, senti a sua pressão! Ele só pode ser vencido pelo testemunho do Espírito Santo e o conhecimento abrangente das escrituras. Tão abrangente quanto o conhecimento que ele tem; caso contrário, ele pode derrubar nossa fé, como está demonstrado pelo livro.
    Até ouso conjeturar que se trate de um demônio feminino; nesse livro sua ação é mais conhecida sobre as mulheres. A começar pela própria fundadora do sabatismo, a “profetisa” Hellen Gould White, cujo nome contém o número da besta do Apocalipse, razão porque, talvez ela preferisse assinar o nome de forma reduzida – Hellen G. White.
    O cálculo do número é apresentado no livro de Sana-Kahn, “…Até 1954 e Depois …”, edição de 1934:
    E L L E N G O V L D W H I T E (W= VV)
    50+50+ 5+50+ 500+ 5+5+1 = 666

    É uma curiosidade que decidi incluir como abertura desta carta a você caro Nilson.

    O fato é que o livro de Leola é uma excelente demonstração de que as tradições religiosas comunicadas por nossos pais, mesmo que elas sejam as mais corretas de todas, não são o bastante para evitar que sejamos eventualmente superados pelo poder da sofismaria satânica, na sua grande capacidade de manipular as escrituras.

    A lei é: Conquiste o seu testemunho individual do Espírito Santo e permaneça ligado a ele, ou o perigo de morte espiritual sempre o estará ameaçando de perto.

    Aqueles mórmons que foram superados e passaram a adventistas do sétimo dia, nunca desenvolveram esse testemunho do Espírito. Viveram de suas próprias racionalizações, até que encontraram pela frente uma doutrina de maior racionalismo … e se deixaram superar.

    Quem fundamentar sua vida espiritual em racionalismo apenas, correrá o grande risco de vacilar nas suas convicções e cair. O Plano de Deus não é fundamentar nossa fé de outra maneira que não seja no testemunho do Espírito Santo.
    Quem começa a duvidar, no seu racionalismo, do chamado de um autêntico profeta,
    é porque jamais o conheceu pelo testemunho do Alto, e sua fé na obra não passa de crença nas tradições recebidas.

    Quando um membro é envolvido por esse tipo de erro, os mestres familiares não se devem deixar envolver pela tentação de entrar no terreno da racionalização.
    Usem o seu testemunho e apelem à pessoa para que obtenha o seu. A menos que tenham conhecimento das escrituras ao ponto de citá-las sem deixar terreno para serem superados. Se não conseguirem contribuir com isso para que o oponente entre em reflexão, pelo menos saiam sabendo que não foram superados pelo inimigo comum, deles e nosso.

    De acordo com o texto de Leola, os mestres visitantes foram levados à irritação por várias vezes, e perderam a batalha para a nova “luz” que ela recebera de sua sogra … que a recebeu de Ellen G. White…que a recebeu do inimigo em última instância.

    Leola citou muitas e muitas escrituras bíblicas para provar aos mestres visitantes que o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e Pérola de Grande Valor estavam, em muitas escrituras, em completo desacordo entre si e também com a Bíblia; que era impossível aceitá-los conjuntamente – Era ficar com a Bíblia e rejeitar os outros ou ficar com eles e rejeitar a Bíblia. Ela optou pela Bíblia, como sua sogra já fizera dezenove anos antes.
    Curioso porém é que as escrituras mais evidentes que demonstram os erros do sabatismo, não foram sequer tocadas, nem por Leola nem sua sogra ou mesmo pelos mestres familiares! Ou será que eles as usaram, mas a autora do livro não as citou propositadamente?

    Em Êxodo 12:16, lemos: “No primeiro dia, assim como no sétimo, tereis uma santa assembléia. Durante estes dias não se fará trabalho algum…”

    Por que no primeiro e no sétimo? Por que não só no sétimo? Não era só no sétimo dia que seria estabelecido o Sabat dos judeus? O que tem o primeiro dia da semana a ver com o sétimo para que Deus haja recomendado uma santa assembléia e que não se fizesse trabalho algum, no primeiro dia como no sétimo?

    Em Oséias 2:13, lemos a resposta do porque dessa observância mosaica do primeiro e do sétimo dias na festa dos pães ázimos:

    “Porei fim a todos os seus divertimentos, suas festividades, suas luas novas, seus sábados, e todas as suas solenidades”

    Se o Senhor do Sábado disse que poria fim aos sábados dos judeus e todas as suas solenidades, mas se também disse que o sábado seria um dia para ser observado perpetuamente, o que daí se conclui?

    – É evidente que o sábado a ser observado perpetuamente significa algo diverso da palavra sábado ou o sétimo dia; o qual (sabat), seria mudado para um outro dia da semana; ou isso ou o Senhor estaria em contradição consigo mesmo!

    E qual seria o dia mais apropriado para mudar, senão para o primeiro dia, o domingo, o dia em que o Senhor libertou toda a humanidade da sepultura por sua ressurreição?
    Isso também nos trouxe ao entendimento a razão porque, em Êxodo 12:16, o Senhor mandou os israelitas terem uma santa assembléia solene no primeiro dia, assim como no sétimo, durante os quais não se faria nenhum trabalho.

    Na Bíblia grega original, Novo Testamento, após a ressurreição, o primeiro dia da semana é chamado de Sábado oito vezes. Definitivamente significando o Sabat e não o sábado ou sétimo dia. Se a tradução houvesse sido perfeita, essa impropriedade não apareceria. E o demônio sabático teria que se concentrar em outros engodos.
    Os santos reuniam-se para participar do sacramento no primeiro dia da semana, depois da ressurreição de Jesus.
    ( Ver Uma Obra Maravilhosa e um Assombro, Cap. 22)

    O esperto demônio do sabatismo, conseguiu incutir na mente dos sabatistas que a perpetuidade do mandamento de adoração era para ser no sétimo dia, no sábado, de forma imutável. Enquanto para quem tem o entendimento no Espírito, a perpetuidade era aplicada ao Sabat, o Dia do Senhor ou o Dia de Adoração, fosse qual fosse o dia da semana que o Senhor designasse.
    Assim, os sabatistas estão infelicitados, pois, foram colocados contra Cristo e seus apóstolos, ao manterem o dia de adoração dos judeus que rejeitaram o Messias e sua ressurreição.

    Esses argumentos não aparecem nenhuma vez no livro de Leola. Eles eliminariam de vez os argumentos do demônio sabático; por isso, essas questões foram evitadas. Custo a acreditar que este livro não tenha sido adaptado pelos sabatistas para não perderem seus salários.

    Como vê Nilson, seria muito improvável que os mestres visitantes não houvessem apresentado esses argumentos e escrituras desde o início dos debates, caso o relato do livro fosse completo e verdadeiro. Ocasião em que a questão estaria encerrada com a vitória da verdade. Não haveria razão para o livro de Leola.

    Se o livro foi escrito dessa forma, é porque foi adaptado de modo a não tocar nessas questões eliminatórias contra o sabatismo.
    Se os sabatistas foram dominados diante de uma questão tão simples quanto esta, quão mais dominados estarão diante das questões muito mais profundas do evangelho tocadas pelo Profeta Joseph Smith e seus associados?

    Aí mesmo é que o demônio sabático torceu suas mentes ao ponto de colocarem as escrituras bíblicas em completa oposição às revelações recebidas pelo Profeta e os pronunciamentos de líderes da Igreja.

    Realmente Nilson, a letra da Bíblia mata para a Vida Eterna, se não for entendida segundo o Espírito, o Único que pode amarrar os demônios especializados para enganar os adeptos de cada uma das falsas religiões do mundo.

    Eu poderia rebater facilmente todos os falsos argumentos que superaram a fé daquelas mulheres, mas depois do que acabei de demonstrar, creio não valer a pena; o demônio sabático já está amarrado para todos os que lerem estas coisas e tiverem um mínimo de inteligência voltada para a Luz.

    O livro de Leola prova ser possível interpretar a Bíblia de modo completamente oposto à verdade. Se uma pessoa se esforçar para fazê-la concordar com o Livro de Mórmon, conseguirá; se quiser fazê-la discordar, também conseguirá…porque tanto o Espírito quanto o demônio ajudarão no seu propósito.

    Leola , Mamãe Woodruff e Hellen G. White tiveram muito sucesso nessa infeliz na empreitad a que se entregaram.
    Será sempre uma questão de associar-se ao Espírito da Verdade ou a cair nas mãos de um demônio qualquer que ande pelo mundo realizando seu trabalho.
    Isso, obrigatoriamente, exige revelação de Deus.

    Agora Nilson, vou usar um pouco de racionalização no Espírito Santo. Vou começar perguntando aos sabatistas duas perguntas opcionais, para as quais, só há uma resposta coerente:
    Qual das duas foi a maior realização de Deus?
    – A libertação de alguns milhares de israelitas da servidão no Egito?
    – A libertação de toda a humanidade da morte física pela ressurreição de Jesus?
    – Foi a segunda! Não há outra resposta possível!

    Ora, o Senhor mandou guardar o sétimo dia para manter na memória do povo israelita a libertação do jugo sob os egípcios.
    Quando Jesus ressuscitou, no primeiro dia, que dia deveria ser consagrado para os cristãos manterem na memória? O sétimo ou o primeiro?

    Se o dia simbólico memorial da primeira libertação já estava ocupado pelo sétimo; que dia o Senhor designaria para manter na memória dos cristãos aquele ato libertador muito maior do que o primeiro?

    O sétimo diriam os tolos sabatistas!?

    Seria uma grande “tolice” de Deus, manter o sétimo dia para memória da ressurreição. Não haveria para isso outro dia mais apropriado do que o primeiro dia … e Deus só faz coisas apropriadas e inteligentes.

    O dia simbólico a ser designado para manter na memória do povo os grandes atos de Deus, tem que ter coerência com os fatos a que se refere.
    Assim, o dia da libertação dos israelitas é uma coisa; o dia da libertação da morte é algo diverso e de muito maior significado para toda a humanidade. Ele se superimpõe sobre aquele ato menor. A comemoração e memória do cristão, passa a ser direcionada ao ato maior; o menor fica apenas guardado em nossa lembrança,
    sem mais necessidade de comemoração.

    Não mais nos referimos ao Senhor como Aquele que tirou Israel do Egito, mas Aquele que livrou Israel (todo o Seu povo) da morte.

    Assim, Nilson, tanto pelas escrituras quanto pela razão, os cristãos que ainda insistem em guardar o sétimo dia em vez do primeiro, estão nas garras do desconhecimento e da incoerência espirituais.

    Tão incoerentes são eles, quanto seriam os judeus que decidissem guardar o primeiro dia para comemorar a libertação do jugo egípcio.

    Quando Leola chega a reconhecer que os apóstolos observavam o primeiro dia da semana, em vez do sétimo, diz que o faziam por tradição!

    Mas que tradição poderia ser essa se eles eram judeus e haviam observado o sétimo dia sob a lei de Moisés? Uma modificação tão radical da noite para o dia, não poderia jamais ser classificada como tradição.

    Cristo veio, tanto para cumprir a lei de Moisés quanto para dar-lhe por cumprida, após sua ressurreição inaugurando a Nova Aliança.

    Os mórmons jamais ensinaram que Cristo ao dar cumprimento à lei de Moisés, revogou os Dez Mandamentos. Os Dez Mandamentos são da lei espiritual e não da lei dos mandamentos carnais dados a Moisés.

    Nilson, não quero ceder à tentação de ir a fundo em todas as incoerências escritas nesse livro de Leola (Será que é dela mesma?). Hoje é o Dia do Senhor e eu não mereço esse castigo.

    Por enquanto vou limitar esta carta a estas palavras, como já disse, não compensa perder mais tempo com isso.
    Outubro de 1995

  4. Marcelo escreveu:

    Quando recebo esse tipo de abordagem, costumo responder dizendo que estou na Igreja porque quero, não porque fui abduzido. Digo também que, se a pessoa se importa comigo, deve acreditar que fiz a melhor escolha para mim e que eu não poderia estar mais feliz na vida por causa dessa escolha.

    É o que tenho feito também.

    Outra coisa que aprendi é que não adianta falar sobre assuntos sagrados com quem não está disposto a ouvir ou em ambientes não propícios. É disperdiçar a mensagem do Senhor.

    Irmã Mariana, seu testemunho sempre me fortalece! 🙂

  5. Como já relatei ontem para você quando aquele moço falou algo deste tipo para mim, eu o repreendi disse que ele se comportava como um cão que depois de comer um banquete volta-se para lamber o própio vomito, ele me chamou de covarde entre outras coisas depois que viu seu recado para o iguinorar, mas eu segui seu conselho e o deletei, pedi ao Pai Celeste que se compadeça dele, eu fiquei indignada e depois com pena e como disse a ele prefiro crer no que o Espirito me mostrou e no calor amoroso que sinto toda vez que visto meu garmet sim desde o dia em que o vesti pela primeira vez, sinto-me abraçada e protegida, basta dizer que estava condenada por um diagnóstico médico, onde dizia que teria apenas alguns meses de vida se não seguisse o tratamento doloroso da quimioterapia, e que depois que fiz a investidura o tal tumor maligno no meu cérebro sumiu, hoje trabalho, viajo, faço meus quadros passo horas neste computador e não sinto nada, nem um misero tremor, minha mãe se preocupa quer me fazer usar quilos de remédios, mas eu tomo um e os demais escondo, pra que vou me envenenar se estou ótima? o meu bispo disse para seguir o tratamento, mas não sinto nada, então agora ou seja amanhã, dia 6 de junho, iremos até o templo de Curitiba e lá sim eu pretendo tomar uma overdose de um rémedio maravilhoso que já me curou; Fé em Cristo e a luz do santo Espirito, isto pra mim é uma prova por demais de convincente e não será um doido qualquer que me fara esquecer e ser grata pela igreja pelos convenios e por amigos como você e o pessoal do grupo, beijão e obrigada valeu!

  6. Marília disse:

    Ontem mesmo uma amiga minha, não exatamente antimórmon, gastou seu tempo e latim tentando me convencer a “largar a fé e ir viver a vida”!

    Quando recebo esse tipo de abordagem, costumo responder dizendo que estou na Igreja porque quero, não porque fui abduzido. Digo também que, se a pessoa se importa comigo, deve acreditar que fiz a melhor escolha para mim e que eu não poderia estar mais feliz na vida por causa dessa escolha.

    Geralmente as pessoas costumam respeitar esse tipo de resposta, que é franca e verdadeira. Mas, ainda assim, às vezes ainda surge alguém que não se conforma, como aquele apóstata que virou crente de que falo no artigo. Mas, felizmente, isso é exceção, não regra.

    Acho que o segredo é demonstrar sua felicidade, não apenas falar dela. É fazer a pessoa ver o quão bem você se sente com sua escolha e que, como você disse, querer tirar isso de você é como desejar seu mal. Se ela não desejar seu mal, vai parar imediatamente. É tiro e queda. 🙂

  7. Hahahaha!

    Eu já tinha visto no orkut o perfil desse sujeito de quem você fala, Marcelo. São uns dois perfis, eu acho. As fotos, as legendas, as comunidades e os recados são ridículos e doentios. Não há um pingo de lógica ou coerência no que ele tenta comunicar. “Engraçado”: na época, minha reação foi a mesma que a sua. No começo, eu ria, depois fui ficando incomodada e, mais tarde, me deu uma espécie de pena. Ele me parece estar completamente fora do uso normal de suas faculdades. Seus pseudoargumentos são fajutos, tal, tal, tal.

    Perfis como o desse cara tem aos montes no orkut e eu me pergunto: “Por que esse povo não vai viver sua vida? Que eles ganham com isso?” (suspiro) Muitos se dizem contrários à vida religiosa, alegando que, fora os serviços humanitários, a religião só serve para cegar as pessoas. Contudo, praticam sua religião às avessas, empenhando-se com enorme afinco para destruir nossa fé e abalar nosso testemunho.

    Acho sua atitude acertadíssima, Marcelo. Sabe que sou fã da sua sensatez. Os outros membros da Igreja que se deparam com os perfis antimórmons deveriam fazer o mesmo. Na tentativa de “ajudar” ficam debatendo inconsistências e trocando insultos, o que, na prática, é igualar-se a eles.

    Fora do orkut ou qualquer outro “ciberambiente”, na vida real, a perseguição não é menos cruel. Ontem mesmo uma amiga minha, não exatamente antimórmon, gastou seu tempo e latim tentando me convencer a “largar a fé e ir viver a vida”! O.o

    Por que alguém no mundo ficaria satisfeita em realizar tamanha maldade em mim??? Sim, porque, sem fé, as pessoas são más com os outros e consigo mesmas. Bom… é um pensamento muito profundo para eu tratar num comentário de blog… Estou me empolgando. 🙂

    Antes de dormir, contudo, pensei o mesmo que pensei desse “ex-missionário” maluco do orkut: essa minha amiga não sabe o que diz. Ela chega a achar que está me fazendo um favor, me oferecendo uma luz. =/ Mas eu JÁ SEI onde encontrar a luz. Eu me relaciono diretamente com a Fonte, através de oração, jejum, hinos…

    Assim como aconteceu com você, foi Deus, o mesmo de Abrão, Isaque e Jacó, que me concedeu o testemunho da certeza do evangelho restaurado do Seu filho Jesus Cristo, através do Espírito Santo. Não há nada nem ninguém, exceto a própria Deidade, que me tire isso. A mesma certeza pode ser alcaçada por qualquer um. É só ler, ponderar e orar com fé.

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