‘Devereis ser como eu sou’ — imitando a personalidade de Jesus Cristo

Muitos de nós viemos de ambientes familiares onde os mais velhos nos serviram de modelo a ser seguido. Eles podem moldar indiretamente o caráter e a personalidade dos mais novos, que frequentemente buscam imitar os mais velhos em busca de aprovação ou admiração.

Uma vez que somos filhos de Pais Celestiais, é natural supor que Eles e nosso irmão mais velho, Jesus Cristo, também nos influenciaram, mesmo que não o saibamos. Por uma longa lista de motivos, esse irmão mais velho é aquele a quem todos voluntariamente deveríamos querer imitar. É o que venho tentando desde quando Ele me demonstrou o quanto me estima e quer estar próximo de mim — literalmente.

Se quero imitá-Lo, preciso conhecê-Lo. Então eis o que já aprendi em meu estudo e em minha interação com Ele.

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Os bezerros de ouro modernos na vida pública e como evitá-los

O episódio do bezerro de ouro é um dos mais conhecidos do Velho Testamento (ver Êxodo 32).

Num rápido resumo: quando Moisés subiu ao Monte Sinai para receber de Deus os Dez Mandamentos e não voltou após vários dias, o povo de Israel ficou ansioso com a demora. Eles se reuniram ao redor de Aarão e pediram-lhe que fizesse deuses para adorar. Aarão pediu que o povo trouxesse seus objetos de ouro, que foram fundidos para formar um bezerro. O povo começou a adorar este ídolo, com danças, músicas e sacrifícios. Quando Moisés desceu do monte e viu o que estava acontecendo, ficou furioso. Quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos, queimou o bezerro de ouro, moeu-o até virar pó, espalhou o pó na água e fez com que o povo de Israel a bebesse.

Esse episódio é frequentemente citado como um exemplo de idolatria e infidelidade do povo de Israel para com seu verdadeiro Deus, apesar dos milagres que havia testemunhado no Egito e durante o Êxodo.

Você ficaria surpreso em saber que hoje o povo se comporta de forma semelhante?

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Saúde mental: estamos tão bem quanto pensamos?

Você se considera psicologicamente e emocionalmente saudável? Se sua resposta é sim, é grande a chance de que sua percepção sobre si mesmo esteja sendo afetada por alguma desordem psicológica que você talvez nem saiba que tem.

Falo por experiência própria. Uma década atrás, acompanhando meu filho autista em uma das consultas com seu psicólogo, o profissional detectou que eu estava com depressão. Foi uma grande surpresa para mim, pois eu me percebia perfeitamente bem e nunca me imaginei sofrendo disso.

No Brasil, segundo dados oficiais, estima-se que 86% da população sofrem de algum transtorno mental. Então o que faz você pensar que não está incluso nessa estatística tal como eu achava que não estava?

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A justiça dos homens no banco dos réus do Supremo Tribunal divino

Justiça é algo pelo que a sociedade anseia incessantemente. No entanto, o ordenamento jurídico criado pelo homem e o sistema que o aplica são inerentemente imperfeitos, afinal são reflexo da falibilidade humana. Quando contrastamos isso com a ideia de um sistema jurídico divino imaculado e infalível, somos confrontados com uma intrigante dicotomia (divisão em duas partes, geralmente contrárias).

A justiça humana é limitada pela subjetividade de nossa compreensão de certo e errado, pela frouxidão de nossos valores éticos e morais e por nosso conhecimento imperfeito, o que inevitavelmente conduz a diversos tipos de erro judicial: absolvição de culpados, condenação de inocentes, leis aplicadas com falta/excesso de rigor, defesa/promotoria deficiente, erros forenses, magistrados parciais — a lista vai longe.

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Racismo, discriminação e preconceito: por que é tão difícil combater

A questão do racismo, da discriminação e do preconceito tem ganhado destaque e urgência. Não está restrita a uma comunidade, cultura ou religião específica, mas afeta todas as áreas da sociedade, inclusive uma certa casta de pessoas que professa crença num Deus que abomina essas atitudes e dentre a qual elas não deveriam existir.

Mesmo dentre meus irmãos de fé, pertencentes à mesma Igreja da qual faço parte, não é raro ver alguns adotando posturas reprováveis e contrárias àquelas que se espera de quem se diz comprometido com o Evangelho de Jesus Cristo.

Sejam ou não da Igreja, sempre me perguntei qual é o problema dessas pessoas.

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