
Nas entrevistas, o presidente da missão sempre me pergunta coisas sobre meu companheiro, minha família e sobre mim próprio. Conforme as respostas, dá conselhos sobre o que precisa ser melhorado. Mas não desta vez. Minhas respostas deixaram-no sem palavras. Houve um momento em que confessou: “Estou procurando algo para pegar no seu pé, mas não achei nada”. Segundo ele, eu estava tão perfeitamente encaixado em meus deveres que não havia necessidade de correções ou conselhos. Foram poucas as palavras, mas muitos os sentimentos. Prova disso foram as palavras com que concluiu nossa entrevista: “Continue crescendo, e continue sendo um exemplo”.
Até este ponto de missão já tive experiências espirituais fantásticas. Memoráveis. Mas nenhuma como a que aconteceu neste mês, quando recebi uma fantástica revelação em favor de um de nossos pesquisadores. Aliás, ele já foi motivo de diversas manifestações espirituais. Trata-se de um pai de família que nos era motivo de muitas orações e preocupações por ser alguém que, sabíamos, é muito especial para o Senhor, por algum motivo. Ele tem testemunho sobre a Igreja e a frequenta regularmente, mas, dezenas de visitas, palestras e orações depois, reluta em se batizar.
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