Minha Missão de Tempo Integral: Alegrete, fevereiro de 1986

No "quintal" da casa de uma família de pesquisadores que ensinávamos
No “quintal” da casa de uma família de pesquisadores que ensinávamos

A missão tem me proporcionado uma infinidade de assuntos sobre os quais eu poderia discorrer, mas as vinte e quatro horas do dia seriam insuficientes para falar de cada um deles. Mesmo assim, eu gostaria de comentar alguns.

Aprendi como tocar fundo a alma de uma pessoa prestando um testemunho inspirado. Falar a verdade é uma grande fonte de poder. Quando falamos a verdade, o Espírito praticamente Se sente compelido a testificar sobre ela, pois a verdade e o Espírito estão intimamente relacionados. Se o ouvinte estiver sinceramente interessado em procurar a verdade com humildade e fé em Cristo, o Espírito do Senhor encontrará nele a porta aberta para que possa fazer Sua parte.

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Minha Missão de Tempo Integral: Alegrete, janeiro de 1986

Eu (à esq.) e um de meus companheiros em Alegrete
Eu (à esq.) e um de meus companheiros em Alegrete

Janeiro começou bem. Meu companheiro foi transferido e não consegui nem quis esconder minha felicidade por isso. Não que eu o desprezasse, mas seu temperamento e personalidade eram minha pedra no sapato. Então fiquei livre de muitos dos desnecessários problemas que ele criava.

Sendo óbvia a veracidade do Livro de Mórmon e concretas as bênçãos recebidas por quem o lê em espírito de oração, meu desejo sempre foi o de anunciar tão sublime verdade ao mundo. Meu propósito na missão é fazer com que alguns cheguem a conhecer a restauração do Evangelho e da Igreja de Jesus Cristo na Terra. Não creio que haja coisa alguma neste mundo que pague o preço do sacrifício que milhares de jovens fazem em todo o mundo neste momento, pagando o dízimo de suas vidas com a obra missionária.

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Minha Missão de Tempo Integral: Alegrete, dezembro de 1985

Eu, em frente à capela da ala onde trabalhei em Alegrete/RS
Em frente à capela da ala onde trabalhei em Alegrete

Fiquei em Rio Grande exatas duas semanas apenas. Estou gostando muito da nova área. Além de bonita, Alegrete trouxe alívio das dores e angústias passadas nas duas primeiras áreas. Eu tinha no coração um atormentador sentimento de culpa aos poucos apagado assim que pisei em Alegrete.

Distrito modelo é aquele no qual os missionários trabalham diretamente com seus líderes de zona. É o caso deste. É, por assim dizer, um “distrito treinador”, no qual os missionários aprendem a se tornar líderes.

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Minha Missão de Tempo Integral: Rio Grande, novembro de 1985

Eu, ao pé de uma frondosa árvore no centro de Rio Grande
Ao pé de uma frondosa árvore no centro de Rio Grande

A época de vacas magras em Pelotas havia passado. Tantas eram as referências e famílias novas para ensinar que não estávamos dando conta. Em consequência, no dia 10 batizamos mais cinco pessoas.

Nove dias depois, um fato raro: meu companheiro e eu fomos transferidos juntos para uma nova área, permanecendo como companheiros. Juntamo-nos à dupla que já havia na área e com eles dividimos uma casa que, de tão minúscula, não permite que eu chegue à minha cama sem passar por cima de nossas mesas. Tivemos muito trabalho tentando arrumar tudo, mas não conseguimos devido à falta de espaço.

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Minha Missão de Tempo Integral: Pelotas, outubro de 1985

Eu, entre o presidente da missão e sua esposa
Eu, entre o presidente da missão e sua esposa

No escritório da missão, em Porto Alegre, recebi mais instruções e treinamento adicional. O presidente da missão nos ofereceu um jantar em sua casa. Tivemos uma reunião de testemunhos e tiramos fotos para mandar às nossas famílias. Viajei para Pelotas no dia seguinte, onde encontrei meu primeiro companheiro, paulista como eu.

Ele também havia chegado naquele dia e encontrou uma casa que mais parecia um chiqueiro. Nosso primeiro dia de trabalho no campo missionário foi ensinando as baratas a cairem fora de nosso quarto e limpando a sujeira, tornando-a um ambiente mais ou menos digno de abrigar missionários.

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