Publicado em 19 de janeiro de 2024 e atualizado em 12 de fevereiro de 2024
Na data de hoje, diversos veículos da midia online estão repercutindo declaração dada por um almirante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) dizendo que a maior organização militar do planeta está pronta para a guerra contra outra potência militar mundial, a Rússia. A declaração foi dada em meio à escalada da tensão entre ocidente e oriente e entre judeus e árabes.
Segundo um desses veículos, o almirante declarou acreditar na possibilidade de eclosão de uma guerra em âmbito global nos próximos anos, ou, em outras palavras, a Terceira Guerra Mundial.
A questão é: estamos preparados?
Que uma grande guerra global virá não é nenhuma novidade. Quem estuda o evangelho de Jesus Cristo não é pego de surpresa: diversas profecias alertam para isso e não preciso citá-las, pois são todas bem conhecidas. Basta ter em mente que, na época antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo — ou seja, de agora em diante —, essas guerras serão globais e causarão grande sofrimento e destruição. Haverá dificuldades como o mundo jamais conheceu (ver Daniel 12:1).
Que ninguém se engane: o problema está longe de estar longe. Direta ou indiretamente, nada do que acontece do lado de lá deixa de nos afetar do lado de cá. Somos todos peças de um grande tabuleiro de xadrez global.
O Senhor previu um tempo de tumulto e medo generalizado:
E todas as coisas estarão tumultuadas; e certamente o coração dos homens lhes falhará; pois o temor tomará conta de todos. (D&C 88:91)
Essa profecia serve como um lembrete sombrio de que as ações de uma única potência podem desencadear uma reação em cadeia, levando a um estado de caos global.
Para estarmos preparados para o pior, permanecer em lugares santos é fundamental, mas não suficiente. Há também uma lista de providências para tomar e uma lista de alimentos para armazenar. Físicas ou espirituais, essas providências não são autoexcludentes: não adianta cuidar de um lado e descuidar do outro, pois, novamente, as dificuldades à frente em nada se assemelham a algo que o mundo já tenha visto.
A possibilidade de eclosão da Terceira Guerra Mundial é real e deve ser levada a sério. Ela tem o potencial de causar morte física ou morte espiritual — ou ambas. Precisamos estar preparados espiritual e materialmente para enfrentar o “inferno” que está vindo.
Que a fé e a sabedoria guiem nossos passos diante do desconhecido, fortalecendo-nos para enfrentar o futuro com serenidade e confiança. A chave para nos mantermos tranquilos e seguros hoje e amanhã é a preparação. Como disse o Senhor: “se estiverdes preparados, não temereis” (D&C 38:30).
Não por acaso, li essa semana o artigo abaixo que fala do inevitável choque entre as civilizações, da democracia ocidental contra o comunismo oriental. Os eventos na Ucrânia, na Palestina, no Iêmem, em Taiwan e na Venezuela fazem parte das engrenagem de um grade todo, do choque dessas 2 civilizações, onde a China pretende já por volta de 2050 se elevar a uma potência mundial capaz de fazer frente às potências ocidentais, tomar o lugar da ordem capitalista liberal e substituí-lo por um feudalismo global, um mundo dominado por legisladores absolutos e seus sátapras. https://americanmind.org/salvo/the-coming-war-of-civilizations/
Vou repetir aqui um comentário que deixei lá no grupo do Facebook:
A guerra “tem o potencial de causar morte física ou morte espiritual — ou ambas”. Cara, nunca tinha visto a coisa por esse ângulo. Que verdadeiro!
Então vou dar Ctrl-C/Ctrl-V na minha resposta. 🙂
Exceto aquele povo que já está sofrendo com as guerras, o resto ainda parece estar “deitado eternamente em berço esplêndido” quanto a essa ameaça. Meu artigo foi só um lembrete disso diante do que li ontem sobre a declaração do almirante da OTAN. Como diz o hino, “o fim se aproxima”.
Já está previsto que antes da volta do Salvador haveria a terceira guerra, portanto tudo está tudo muito próximo
Que está próxima é só parte da informação que precisamos ter. A outra parte é o que fazer para nos prepararmos. Geralmente as pessoas prestam atenção apenas à primeira e empurram a segunda com a barriga, achando que o problema ainda está longe (geográfica ou cronologicamente). Não é bem assim.