Uma análise crítica da abordagem dos ativistas do politicamente correto

Meme que circula nas redes sociais mostrando como a obra Sítio do Picapau Amarelo não poderia ter surgido nos dias atuais

Esse meme que está circulando nas redes sociais não é só uma piada, é uma caricatura da sociedade moderna: intolerante, intransigente, impaciente, que não admite que se brinque com estereótipos nem que se tenha opinião, pois tudo e qualquer coisa virou motivo de ofensa.

Eu mesmo tinha neste blog alguns artigos que, na época em que foram publicados, não me tornariam alvo da cultura do cancelamento que existe hoje. Mesmo tendo sido absolutamente respeitoso em minha redação, recentemente decidi suspender as publicações por precaução. Para alguns, não basta ser respeitoso, tem que surfar na onda do politicamente correto que está em constante “evolução”.

Hoje em dia, ou você concorda com tudo isso, ou se cala, ou se torna vítima de linchamento público, quando não é perseguido/ameaçado/processado. Tudo em nome de uma inclusão que só respeita um lado. É um ativismo hipócrita porque cobra atitudes que não está disposto a dar em troca.

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A linguagem neutra e as ‘filosofias dos homens mescladas com escrituras’

Reprodução de capa fictícia de livro de gramática da língua portuguesa

Ao longo da história, vários comportamentos sociais e formas de linguagem surgiram, ganharam popularidade e depois sumiram. As gírias são um exemplo perfeito de uma forma de linguagem que pode se tornar popular e depois desaparecer, como “bafafá”, “bicho-grilo” e “borogodó”.

A linguagem neutra, também conhecida como linguagem não-binária, vai pelo mesmo caminho. Os progressistas tentam forçar a adaptação do idioma para o uso de expressões neutras a fim de que pessoas “não binárias” (que não se identificam nem com o gênero masculino nem com o feminino) se sintam representadas. Alguns exemplos de alterações que se tenta promover incluem:

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Minha participação no Superpop de Luciana Gimenez

Luciana Gimenez

Era 7:20 h da noite de 4 de abril de 2008, sexta-feira. Eu estava ocupado com um de meus muitos afazeres no computador quando recebi por e-mail o aviso de que um novo comentário havia sido deixado em meu artigo “Por que sou contra o casamento gay”. (A exibição do artigo neste blog foi suspensa anos depois devido à crescente onda de perseguição e cancelamento contra quem pensa diferente da moda ideológica do momento.)

O comentário dizia:

Olá, Marcelo. Por favor, entre em contato comigo.

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