Minha Missão de Tempo Integral: Pelotas, outubro de 1985

Eu, entre o presidente da missão e sua esposa
Eu, entre o presidente da missão e sua esposa

No escritório da missão, em Porto Alegre, recebi mais instruções e treinamento adicional. O presidente da missão nos ofereceu um jantar em sua casa. Tivemos uma reunião de testemunhos e tiramos fotos para mandar às nossas famílias. Viajei para Pelotas no dia seguinte, onde encontrei meu primeiro companheiro, paulista como eu.

Ele também havia chegado naquele dia e encontrou uma casa que mais parecia um chiqueiro. Nosso primeiro dia de trabalho no campo missionário foi ensinando as baratas a cairem fora de nosso quarto e limpando a sujeira, tornando-a um ambiente mais ou menos digno de abrigar missionários.

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Minha Missão de Tempo Integral: São Paulo, setembro de 1985

No jardim do Templo de São Paulo

Os dias se passaram e chegou finalmente a hora de partir. Foi com o coração quebrado que abracei papai e ouvi dele um contrito “espero que você faça uma boa missão”. Longe de ser uma genuína manifestação de apoio, aquela tinha sido uma confissão de derrota pelo cansaço. Dentro de mim misturavam-se a euforia pela partida e a cortante tristeza pela expressão de decepção estampada em seu rosto. Partir nessas circunstâncias é uma coisa que, se um dia eu vier a ser bispo, não permitirei que aconteça a qualquer jovem do meu rebanho.

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