Publicado em 12 de abril de 2009 e atualizado em 18 de janeiro de 2024
Nesta mesma hora, há exatos sete dias, encerrava-se mais uma Conferência Geral da Igreja, a 179a desde que a Igreja foi organizada, em 1830.
Depois que disse o amém da última oração da sessão, surpreendi-me ao notar estar possuído por um suave e profundo sentimento de alegria, satisfação e gratidão. Não foi algo que aconteceu porque assim o desejei — tanto que, como eu disse, fui pego de surpresa por ele. Foi algo que brotou espontaneamente dentro de mim e me possuiu de tal forma que causou uma forte impressão que perdurou por vários dias.
Já tive esse sentimento outras vezes, por isso conheço bem sua origem. Ele veio do Espírito do Senhor, como se fosse uma recompensa por meu empenho em manter-me digno Dele e por meu esforço em participar das sessões da conferência da melhor forma possível. A palavra que melhor define o que eu tinha a dizer naqueles momentos é gratidão.
Hoje, 12/4, foi o domingo de jejum e testemunhos. Fiz questão de subir ao púlpito de minha ala para prestar testemunho dessa experiência. Acrescentei que, por ser domingo de páscoa, celebramos a ressurreição de Cristo, da qual tudo que sei é o que consta nas Escrituras. Não sei mais que isso porque eu não estava lá para ver quando Ele foi crucificado, sepultado e ressuscitado, mas sei que tais fatos são tão verdadeiros quanto sei que estou vivo. E sei não porque eu tenha um mero desejo de acreditar, pois isso não seria suficiente. Sei porque o mesmo Espírito que, uma semana antes, me deu aquele doce sentimento de alegria e gratidão por ser membro da Igreja, me dá também a confirmação de que Jesus ressuscitou, que vive hoje, que é nosso Salvador e é o cabeça desta Igreja — a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo na face da terra.
Sou muito feliz por saber disso. Sinto alegria e paz. Sinto confiança no futuro. Sei que a mortalidade não é uma experiência vã e tem um propósito eterno bem definido e glorioso. Não há, sobre a face da Terra, ninguém mais feliz e grato que eu por saber dessas coisas.
Se você quiser sentir uma amostra de como me sinto, assista o vídeo abaixo. Ele mostra o Coro do Tabernáculo cantando o hino Vinde, Ó Santos num magistral arranjo de Mack Wilberg. Ao final, preste atenção na emoção que estará sentindo e multiplique-a por dez. Então saberá como me sinto.
Leitura adicional recomendada:
- A alegria de ser membro da Igreja (parte V)
- A alegria de ser membro da Igreja (parte IV)
- A razão da esperança que há em mim
Cara senti o Espirito forte aki!!!
E ai querido irmão Marcelo,que alegria é ser membro desta igreja.Que Maravilhoso! Eu li vários de seus artigos e gosto do ponto de buscar confirmações pelo espirito, é claro que o estudo nos ajuda muito, mas a oração sincera de um coração humilde pode obter respostas para as coisas sagradas e assim, fortalecermos nosso testemunho.
Marcelo, amei teu testemunho e o modo com que expôs teus sentimentos em relação à Igreja e ao Evangelho.
Um abraço.