Os bezerros de ouro modernos na vida pública e como evitá-los

O episódio do bezerro de ouro é um dos mais conhecidos do Velho Testamento (ver Êxodo 32).

Quando Moisés subiu ao Monte Sinai para receber de Deus os Dez Mandamentos, o povo de Israel ficou ansioso com a demora de seu retorno. Eles se reuniram ao redor de Aarão e pediram-lhe que fizesse deuses para eles. Aarão então pediu que o povo trouxesse seus objetos de ouro, que foram fundidos para formar um bezerro. O povo começou a adorar este ídolo, com danças, músicas e sacrifícios.

Quando Moisés desceu do monte e viu o que estava acontecendo, ficou furioso. Quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos, queimou o bezerro de ouro, moeu-o até virar pó, espalhou o pó na água e fez com que o povo de Israel a bebesse.

Esse episódio é frequentemente citado como um exemplo de idolatria e infidelidade do povo de Israel, apesar dos milagres que havia testemunhado no Egito e durante o Êxodo.

Você ficaria surpreso em saber que hoje o povo se comporta de forma semelhante?

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Religiosos são mais suscetíveis a serem enganados por políticos?

Acho impressionante como pessoas que se dizem ou se sentem próximas de Deus e que são politicamente engajadas se deixam enganar tão facilmente por políticos desonestos. Depois que adotam um político de estimação de qualquer dos lados, vejo essas pessoas fecharem os olhos para os pecados de seu ídolo e os justificarem como se fossem advogados de sua alma. Começam também a espalhar todo tipo de mentira (fake news) contra o adversário como se fossem os promotores de (in)justiça responsáveis por sua condenação.

Note que não estou falando de ateus e agnósticos, e sim daqueles dos quais se espera um mínimo de compromisso com a verdade e com a decência ética e moral, justamente por professarem crença num Deus que abomina a mentira.

A questão é: essas pessoas sabem o que estão fazendo? Conseguem discernir a verdade da mentira?

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