Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore no momento em que a borboleta o rompia e se preparava para sair. Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito e eu estava com pressa. Impaciente, comecei a ajudá-la a abrir o casulo, imaginando ser ele o responsável pelo retardo ou impedimento do processo de nascimento da borboleta. Graças à minha intervenção, o milagre da vida começou a acontecer diante de mim mais depressa que o natural. O invólucro foi aberto e a borboleta se arrastou para fora. Com seu corpinho ainda trêmulo, lutava para desdobrar as asas. Coloquei-a em minha mão e tentei ajudá-la várias vezes. Mas o desdobrar das asas deveria ser feito devagar, ao sol. Era necessária uma lenta maturação. Ela se agitou em desespero e, alguns segundos depois, morreu na palma da minha mão. Nunca hei de esquecer o horror que senti ao dar-me conta de que meus bem intencionados cuidados obrigaram a borboleta a nascer antes do tempo. Fiquei com um tremendo peso na consciência. Compreendi que não podemos nos apressar e ficar impacientes. Temos que seguir com confiança o ritmo da eternidade. Tive esta experiência com 9 anos e jamais a esqueci.
Após alguns dias de trabalho e brigas contra software desconhecido, codecs, plug-ins e orientações imprecisas dadas por gente com muito boa-vontade e quase nenhum conhecimento de causa, consegui finalmente concluir o trabalho de legendar um vídeo da Igreja que estava esquecido no fundo de uma pasta dentre as milhares existentes no disco rígido de meu computador.
Há dois dias empreendemos mais uma viagem ao templo. Tive a grata satisfação de liderar nossa caravana mais uma vez.
Na viagem de ida, exibi para os irmãos no sistema de entretenimento a bordo um filme de três horas sobre a vida do Rei Davi. Na volta, também com três horas, um filme sobre Moisés.
Na ida, eu estava sentado em meu lugar predileto: na primeira fileira de poltronas do andar de cima do ônibus. Portanto, eu desfrutava de uma ampla visão panorâmica da estrada.
Uma das primeiras coisas que aprendi ao me tornar membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi que devemos criar e manter um diário pessoal. A esse respeito, o Presidente Wilford Woodruff (quarto presidente da Igreja, de 1889 a 1898) escreveu:
O projeto é uma iniciativa para transcrever, contextualizar e publicar todos os escritos e ensinamentos de Joseph Smith, incluindo revelações, traduções, cartas, discursos, diários, histórias e registros legais e financeiros. Joseph Smith (1805–1844) foi o profeta fundador e primeiro presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.