Uma obra maravilhosa e um assombro

O primeiro domingo do mês me reservou surpresas celestiais.

Como sempre faço, uma oração abriu o dia. Expressei-Lhe minha gratidão por de novo ser um de Seus dias santificados e pedi-Lhe que Seu Espírito me guiasse nas duas aulas que daria naquela manhã.

Há não muito tempo descobri que tenho um dom do qual até então não tinha me dado conta: o de prestar testemunho. Um dos motivos pelos quais adoro ser professor do evangelho é que as aulas oferecem oportunidades de prestá-lo diversas vezes. Prestar meu testemunho é uma das coisas que mais me dão prazer nesta vida.

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‘E provai-me nisto’ — bênçãos pela obediência à lei do dízimo

Rapaz sorridente com laptop em uma mão, fazendo sinal de positivo com a outra

Recentemente passei pelo infortúnio de ter tido meu computador portátil Apple irremediavelmente danificado por um curto-circuito na fonte. Mas aquele não era o único problema da máquina. A vida útil da bateria já tinha chegado ao fim e passei alguns meses utilizando a máquina funcionando apenas ligada na tomada, período em que procurei meios de obter outra bateria, mesmo que usada.

As perspectivas não eram animadoras. Os preços são exageradamente altos — queriam me cobrar o equivalente a US$ 150 numa bateria usada. Uma nova custa mais que o dobro. Em vista disso, já tinha me conformado com a idéia de utilizar a máquina sem bateria o quanto fosse possível até quando um dia, quem sabe, eu pudesse trocá-la. Algum tempo depois, como relatei, a máquina queimou.

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Quatro-olhos, nunca mais

Herdei de meus pais a miopia com a qual nasci. Comecei a usar óculos logo aos seis anos de idade e continuei usando pelos trinta anos seguintes.

Quem quer que os use sabe como é, especialmente se for alto míope, como eu: ser chamado de quatro-olhos, lentes que sujam a toda hora, óculos pesados que marcam o nariz, ouvir coisas como “noooooossa, que lente grossa, você é cego mesmo, hein?”, pagar exames de refração e fortunas em armações e lentes especiais, acordar no meio da noite e ficar tateando no escuro para achar os óculos, tomar banho sem me enxergar no espelho, espirrar ao sair no sol, cair no sono sem tirar os óculos e empenar a armação, ter a visão piorando à medida em que a idade avança, ser chamado de caolho quando uma lente quebra, ficar com o óculos escorregando no nariz quando se está suado, ter que ficar endireitando a cabeça para poder enxergar bem só pelo centro das lentes, ter carteira de motorista com validade menor que as outras, e a lista vai longe…

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A história de minha conversão

Nasci na cidade de São Paulo em 4 de maio de 1966, num pacato bairro da zona sul chamado Cidade Vargas, que fica na região do Jabaquara.

Vindo de família cristã, recebi de meus pais orientação espiritual segundo os mais altos padrões cristãos. Em sua juventude, papai frequentou a igreja Presbiteriana e mamãe, a Metodista. Foi em uma das duas que se conheceram e casaram.

Cresci ouvindo falar em Deus, tanto em casa quanto nas igrejas evangélicas que frequentávamos. Apesar disso, até meados de minha adolescência minha imaturidade não me havia permitido desenvolver genuíno interesse pelo evangelho ou pelas escrituras. Muito embora não houvesse em meu coração qualquer dúvida quanto à existência de um Pai Eterno, até então Ele era para mim alguém por demais distante e inalcançável para que valesse a pena uma tentativa de aproximação. Por isso, eu não tinha o hábito de orar ou de ler a Bíblia. Muitas vezes, perante colegas de escola e amigos do bairro, me sentia envergonhado em dizer que ia à igreja com meus pais.

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