Entrando no mar: a adaptação aos mandamentos do Senhor

Quando meu filho Giancarlo tinha apenas quinze meses de vida, levei-o à praia pela primeira vez. Ele demonstrava a excitação natural da descoberta da areia, da brisa do mar e de seus brinquedos para brincar na areia.

Então a água do mar tocou seus pezinhos pela primeira vez. Estava mais fria que o habitual. Ele reclamou, fez manha e esticou os bracinhos pedindo para sair de lá. Não foi só da temperatura da água que reclamou, mas também do medo que sentiu do movimento da água. Afinal, tudo ali era novidade.

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‘O Senhor o deu e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor’

Templo do Recife

O templo realmente fincou profundas raízes em mim. Fora o testemunho da divindade do Salvador Jesus Cristo, da veracidade do Livro de Mórmon e da Igreja, nunca nada penetrou tão profundamente meu coração quanto o testemunho da obra realizada naquele pedaço do reino celestial na terra.

Os dois dias de janeiro de 2004 que passei servindo nele, no primeiro por doze horas ininterruptas, foram tais que meu parco vocabulário não consegue descrever. Não vi anjos, não vi espíritos, nem a face do Salvador, mas vi que minha vida muda um pouco a cada vez que vou à Casa do Senhor, como se um elo inquebrantável entre ela e eu fosse forjado e fortalecido a cada visita, a cada serviço, no olhar de cada irmão e irmã que ajudo a servir ao Senhor como oficiante das sagradas ordenanças do templo.

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Uma obra maravilhosa e um assombro

O primeiro domingo do mês me reservou surpresas celestiais.

Como sempre faço, uma oração abriu o dia. Expressei-Lhe minha gratidão por de novo ser um de Seus dias santificados e pedi-Lhe que Seu Espírito me guiasse nas duas aulas que daria naquela manhã.

Há não muito tempo descobri que tenho um dom do qual até então não tinha me dado conta: o de prestar testemunho. Um dos motivos pelos quais adoro ser professor do evangelho é que as aulas oferecem oportunidades de prestá-lo diversas vezes. Prestar meu testemunho é uma das coisas que mais me dão prazer nesta vida.

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A história de minha conversão

Nasci na cidade de São Paulo em 4 de maio de 1966, num pacato bairro da zona sul chamado Cidade Vargas, que fica na região do Jabaquara.

Vindo de família cristã, recebi de meus pais orientação espiritual segundo os mais altos padrões cristãos. Em sua juventude, papai frequentou a igreja Presbiteriana e mamãe, a Metodista. Foi em uma das duas que se conheceram e casaram.

Cresci ouvindo falar em Deus, tanto em casa quanto nas igrejas evangélicas que frequentávamos. Apesar disso, até meados de minha adolescência minha imaturidade não me havia permitido desenvolver genuíno interesse pelo evangelho ou pelas escrituras. Muito embora não houvesse em meu coração qualquer dúvida quanto à existência de um Pai Eterno, até então Ele era para mim alguém por demais distante e inalcançável para que valesse a pena uma tentativa de aproximação. Por isso, eu não tinha o hábito de orar ou de ler a Bíblia. Muitas vezes, perante colegas de escola e amigos do bairro, me sentia envergonhado em dizer que ia à igreja com meus pais.

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