Da Terra plana às vacinas: o negacionismo e suas implicações sociais e espirituais

O negacionismo, em geral, refere-se à prática de negar uma realidade como meio de escapar de uma verdade desconfortável. Ele se manifesta em vários contextos, como na negação do holocausto, do aquecimento global, da eficácia das vacinas, Terra plana, etc. Nas estratégias negacionistas há a instrumentalização da dúvida para provocar desconfiança na Ciência.

Freud definiu a negação como um mecanismo psicológico que tem a finalidade de reduzir qualquer manifestação que possa colocar em perigo a integridade do ego do sujeito. Em outras palavras, a Psicanálise vê o negacionismo como uma forma de defesa psicológica na qual a pessoa nega uma realidade desconfortável para proteger seu ego.

O negacionismo ignora evidências científicas em favor de crenças pessoais, ideologias e interesses políticos. Exemplo disso é a fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP): no auge da pandemia de Covid-19, falou em “enfiar a máscara no rabo” (palavras dele) em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Por que alguém opta por agir de forma assim irracional?

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‘Devereis ser como eu sou’ — imitando a personalidade de Jesus Cristo

Muitos de nós viemos de ambientes familiares onde os mais velhos nos serviram de modelo a ser seguido. Eles podem moldar indiretamente o caráter e a personalidade dos mais novos, que frequentemente buscam imitar os mais velhos em busca de aprovação ou admiração.

Uma vez que somos filhos de Pais Celestiais, é natural supor que Eles e nosso irmão mais velho, Jesus Cristo, também nos influenciaram, mesmo que não o saibamos. Por uma longa lista de motivos, esse irmão mais velho é aquele a quem todos voluntariamente deveríamos querer imitar. É o que venho tentando desde quando Ele me demonstrou o quanto me estima e quer estar próximo de mim — literalmente.

Se quero imitá-Lo, preciso conhecê-Lo. Então eis o que já aprendi em meu estudo e em minha interação com Ele.

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Os bezerros de ouro modernos na vida pública e como evitá-los

O episódio do bezerro de ouro é um dos mais conhecidos do Velho Testamento (ver Êxodo 32).

Quando Moisés subiu ao Monte Sinai para receber de Deus os Dez Mandamentos, o povo de Israel ficou ansioso com a demora de seu retorno. Eles se reuniram ao redor de Aarão e pediram-lhe que fizesse deuses para eles. Aarão então pediu que o povo trouxesse seus objetos de ouro, que foram fundidos para formar um bezerro. O povo começou a adorar este ídolo, com danças, músicas e sacrifícios.

Quando Moisés desceu do monte e viu o que estava acontecendo, ficou furioso. Quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos, queimou o bezerro de ouro, moeu-o até virar pó, espalhou o pó na água e fez com que o povo de Israel a bebesse.

Esse episódio é frequentemente citado como um exemplo de idolatria e infidelidade do povo de Israel, apesar dos milagres que havia testemunhado no Egito e durante o Êxodo.

Você ficaria surpreso em saber que hoje o povo se comporta de forma semelhante?

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As transcendentais vantagens de se desenvolver a inteligência

Reflita por um minuto: o que faz de Deus um Deus? Ele é Deus por que exatamente?

Todos conhecemos a resposta clichê de que é porque tem todo o conhecimento, sabedoria e poder do Universo. Mas como Ele chegou lá?

Pessoalmente, não aceito a resposta simplista, preguiçosa e pueril de que é porque sempre foi assim e pronto. É uma resposta que ofende minha inteligência.

Se é verdade que Ele é o Criador de tudo que existe, obrigatoriamente Ele tem que ser (muito!) inteligente. É uma conclusão lógica. Então, se eu acumular conhecimento e inteligência, posso me tornar um pouquinho mais parecido com Ele, certo?

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Saúde mental: estamos tão bem quanto pensamos?

Você se considera psicologicamente e emocionalmente saudável? Se sua resposta é sim, é grande a chance de que sua percepção sobre si mesmo esteja sendo afetada por alguma desordem psicológica que você talvez nem saiba que tem.

Falo por experiência própria. Uma década atrás, acompanhando meu filho autista em uma das consultas com seu psicólogo, o profissional detectou que eu estava com depressão. Foi uma grande surpresa para mim, pois eu me percebia perfeitamente bem e nunca me imaginei sofrendo disso.

No Brasil, segundo dados oficiais, estima-se que 86% da população sofrem de algum transtorno mental. Então o que faz você pensar que não está incluso nessa estatística tal como eu achava que não estava?

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